[Darkness] Alternative

**Arima** maio 19th 2015, 15:40

Boa sorte. Sim, é a primeira coisa que tenho para te dizer. Provavelmente você

não sabe o que está acontecendo. Todos que vem pra cá nunca sabem. Você morreu.

É eu sei. Mas não se preocupe muito, terá a chance de voltar para a sua antiga

vida, caso consiga sobreviver ao que estará por vir.

Mas faça assim, por enquanto esse é seu novo lar. O que acontecerá daqui pra

frente somente suas ações vão dizer. Faça o que achar necessário. Novamente,

boa sorte.

Logartis será o ponto inicial de sua jornada. Aqui você deverá encontrar uma velha maga, que
veio do seu mundo e acabou ficando por aqui mesmo, não se sabe se foi por opção ou por

obrigação. Tenho certeza de que ela lhe dirá alguma coisa interessante. E caso não queira

morrer rápido, procure alguém que possa lhe ensinar como se defender. Mas cuidado com

quem irá falar. Digamos que os moradores dessa cidade não são lá muito confiáveis.

01

De repente você acorda. Está deitada no chão, em cima de algumas tábuas úmidas.

Lembra de uma voz feminina lhe dizendo que havia morrido e que agora estava em

uma cidade completamente estranha. Levanta a cabeça e olha em volta. Percebe que

realmente não sabe onde esta. Enfim se levanta, passa as mãos nos bolsos e encontra

uma pequena faca, meio velha, com princípios de ferrugem. Enrolado no cabo da faca

há um pequeno pedaço de papel. Nele a mensagem: "Boa sorte."

Percebe que tudo aquilo era realmente real e que ali começaria essa tal nova jornada.

De repente escuta uma voz feminina, possivelmente de uma criança. Se vira e avista

uma jovem sentada em um banco feito das mesmas madeiras em que havia acordado.

A criança tinha a pele escura, cabelos longos e os olhos de um laranja avermelhado

vibrante.

- O que faz aqui? Você não parece pertencer à cidade.
Veio procurando algo ou alguém?

NandaRobaina maio 19th 2015, 17:09

Ainda meio confusa e com um pouco de dor de cabeça, olha rapidamente para os lados tentando achar algo ou alguém conhecido, assim como tentar identificar onde estava. Esfregando os olhos, troca alguns olhares com a menina tentando associar tudo que estava acontecendo, contudo se assegura que a faca ainda está em seu bolso e pergunta pondo a mão em cima da mesma.

- Quem é você? Não é conveniente encher alguém de perguntas sem se apresentar primeiro. -

**Arima** maio 19th 2015, 19:08

02

Pássaros negros voam de uma árvore ali perto. Algumas pessoas põem a cabeça

para fora da janela de suas casas e começam a observar Nanda. Esta estranha,

pois não havia falado alto com a jovem a sua frente.

- O que não é conveniente é uma pessoa que chega na cidade da outra e o primeiro
    sentimento que emana é hostilidade. O que pensa em fazer com essa faca em seu
    bolso?

~ A jovem olha para trás, na direção das pessoas que espiavam de suas janelas.
    Essas por sua vez entram e fecham as janelas. ~

- Voltando. Me chamo Moe. Sou filha daquela que você procura. E se não a procura,
   deveria. Então, o que planeja?

NandaRobaina maio 20th 2015, 09:53

Um pouco assustada e atordoada, não sabia se saia dali ou continuaria o dialogo com a menina, porem a curiosidade por respostas falou mais alto, então continua o dialogo.

- Bom, eu realmente não sei onde estou e me desculpa por agir assim com você, porem preciso me proteger já que não te conheço. Enfim, você estava falando da sua mãe, quem é ela? -

Prendendo o fôlego, aguarda ansiosamente pela resposta, não consegue conter os múltiplos pensamentos que passam em sua cabeça, por fim sem conseguir esperar, ansiando por respostas e querendo logo sair dali pergunta.

- Será que você poderia me levar ate ela? -

**Arima** maio 20th 2015, 17:03

03

A jovem encara Nanda no fundo dos olhos por alguns segundos, depois

olha para os pássaros no topo da árvore e respira fundo.

- Tudo bem. Posso leva-la sim à minha mãe. Quanto quem ela é, isso terá
que descobrir por si só. Mas vamos andando.

Moe sai do banco onde estava e começa a andar em direção à uma das ruas da cidade.
Conforme Nanda a seguia, podia perceber que aparência da cidade era toda escura.
Aparentemente todas as casas daquele lugar eram feitas do mesmo tipo de madeira
que havia encontrado assim que acordou. Quanto às pessoas, as poucas que via
andando pelas ruas e vielas, pareciam estarem sempre deprimidas, meio cabisbaixas.
E todas tinham uma aparência semelhante à da menina, pele escura e olhos vivos.

Depois de andarem por algum tempo, Moe entra em uma pequena casa, deixando a porta
aberta. Nanda para frente à porta. De dentro, sai uma voz baixa, meio falhada mas que,
mesmo assim, causou em Nanda um estranho frio na espinha.

- O que espera encontrar entrando por essa porta, jovem?

NandaRobaina maio 20th 2015, 17:51

Ao chegar em frente a porta, para por alguns segundos pois ainda haviam perguntas sem resposta que não saiam de sua cabeça durante todo o trajeto até ali.

- Será que aqui é o inferno? mas porque eu viria para cá? Será que eu deveria ter rezado mais?

Ao ouvir a voz que sai de dentro da casa, gela dos pés a cabeça, mas não tinha duvida que era ali que deveria estar se quisesse ao menos o mínimo de informação. Então logo se recompõem e mesmo não enxergando nada a sua frente, responde a pergunta.

- Eu espero resposta, apenas algumas respostas -

Em silencio aguarda alguma resposta positiva, enquanto ainda aguarda na porta, mesmo ali, comprime bem os olhos para tentar ver alguma coisa na escuridão a sua frente, mas não pronuncia mais nenhuma palavra até tenha o que espera.

**Arima** maio 21st 2015, 19:05

04

- Não adianta forçar a vista para tentar me ver lá dentro, pois estou aqui,
   do seu lado. Essa é sua primeira lição nessa sua nova jornada. Olhar para
   onde realmente deve ser olhado e, mesmo assim, não deixar de prestar
   atenção nos outros lugares. Agora ande, vamos entrar.

~ Diz a velha, passando pelo lado de Nanda e adentrando a casa, sumindo
    na escuridão. Nanda ainda se encontrava congelado pelo susto que havia
    tomado. Alguns segundos depois se recupera e entra também. ~

Agora já dentro da casa, Nanda demora para se acostumar a pouca iluminação do lugar.
Quando finalmente consegue enxergar, percebe que se encontra no centro de uma pequena
sala, com poucos móveis, tais como duas poltronas velhas, com tecido meio surrados, cor
vinho escuro. Uma mesa de centro com um dos pés quebrados, sendo apoiada por livros,
estes tão velhos quanto as poltronas, se não mais. No outro canto estava a velha, com seus
olhos cor de fogo observando atentamente Nanda. A mulher serra os olhos por um momento,
como se estivesse olhando no fundo da alma de Nanda, então os relaxa, abaixa a cabeça e
anda até uma das poltronas velhas. Ao sentar, indica com a cabeça para que Nanda faça a
mesma coisa. Assim que as duas estão acomodadas, ela começa a falar.

- Já faz algum tempo desde que mandam para cá alguém do mesmo lugar que
   eu. Muito tempo mesmo. Já tinha até esquecido como era a aparência das
   pessoas da nossa dimensão. Vamos lá, vou tentar resumir bem as coisas.
   Onde você viveu a vida inteira e acreditou ser o mundo real e etc, na verdade
   não passa de um entre uma infinidade de outros planos, ou dimensões. Lá, as
   pessoas normalmente só tem conhecimento de três deles, sendo o mundo
   normal, o Riah, que vocês chamam de "Céu" e Vul, que chamam de "Inferno".
   A principio só conseguimos nos transferir para algum desses planos quando
   abandonamos o corpo físico e tal, essa história toda que você conhece.
   Agora você se encontra em um desses outros planos, na verdade, você veio
   para um dos piores deles, quase que a periferia das dimensões. Eu vim parar
   aqui a muito, mas muito tempo atrás, já nem lembro-me como, mas aprendi
   muita coisa, transitei entre outras dimensões, conheci muita gente e vi tantas
   outras morrerem, assim como também quase morri diversas vezes. No fim
   voltei para cá, talvez por alguma mínima ligação afetiva, pois foi onde tudo
   começou, ou quem sabe por falta de opção mesmo. Enfim. Algo mais?

NandaRobaina maio 22nd 2015, 09:44

Escutando atentamente tudo que havia sido pronunciado, e sem saber por que, não se sentia mais com tanto medo, mas ainda ansiava por respostas, tinha tantas duvidas, mas não queria ser inconveniente, já que a mulher tinha sido um tanto quando gentil, mesmo de um jeito meio frio, então logo escolheu uma de suas tantas perguntas para fazer a mulher.

- Maas... Tem algum motivo para virmos para esse plano, alguém nos trás pra cá?

Enquanto aguarda pela a resposta, pensa no que a mulher tinha dito sobre "olhar para onde deve ser olhado", só não entendia muito bem como.

~ Será que ela poderia me ensinar alguma coisa sobre isso ~

**Arima** maio 22nd 2015, 13:23

05

- Motivo... Sim há um motivo, sempre há. Mas o motivo no qual me trouxe
   até aqui difere do motivo pelo que você veio, devo dizer. Um dos motivos
   de eu ter passado por tantas dimensões diferentes foi minha busca pelo
   motivo. Por fim eu o encontrei. Caberá a você também descobrir o motivo
   de ter vindo para cá. Quanto quem lhe trouxe, não é mais a mesma pessoa
   que me trouxe. Pode ser o mesmo corpo, mas não mais a mesma pessoa.
   Deve ser por isso que os motivos são diferentes. Se lhe disser que já o vi
   estaria mentindo, pois não tive força o suficiente para isso.

~ De repente a velha estreita os olhos, se vira para a parede e a encara,
    como se pudesse ver o algo que está além dela. E assim permanece. ~

Moe surge na pequena sala, se vira para Nanda e diz para segui-la, que o tempo

dela ali já havia chego ao limite, teria que partir.

- Vamos, vou te levar à pessoa que pode lhe ensinar algo para que
   não morra tão depressa. Mas temos que ir agora.

~ Moe então atravessa a sala e sai pela porta que leva à rua, sem
    esperar que Nanda se levante. A velha por sua vez continua na
    mesma posição. ~

NandaRobaina maio 22nd 2015, 15:21

Assim que a senhora conclui a resposta, sua cabeça que já estava cheia de perguntas, agora acabara de ganhar mais algumas. Logo percebe a voz da menina que havia visto quando acordará, então volta seu olhar para a mesma escutando o que tinha acabado de dizer, contudo permanece ainda sentada por uns 3 segundos pensando.

~Agora?. Mas eu ainda tenho muitas perguntas a fazer. ~

Então levanta e se dirige a senhora, que permanecia a sua frente.

- Muito obrigada por me receber, e por responder minhas perguntas. -

Mesmo sabendo que aquela visita a teria deixado ainda mais confusa,corre rapidamente até a porta seguindo a menina, todavia ,será que ainda haveria uma outra oportunidade de encontrar essa senhora novamente, então antes de atravessar a porta, vira-se e pergunta para a senhora.

- Nós nos veremos novamente? -

**Arima** maio 22nd 2015, 17:12

06

Nanda corre para a porta enquanto segue Moe. Quando para e olha para atrás,

afim de questionar se aquele encontro se repetiria, se assusta ao perceber que

a velha não se encontra mais sentada na velha poltrona.

Nanda continua então seguindo Moe, por mais becos e vielas. A menina anda

em passos apressados, como se estivesse atrasada ou fugindo de alguém ou

alguma coisa. De repente Nanda se vê de frente para um rio, com águas negras

que lhe lembravam piche ou petróleo. As águas desciam de forma rápida,

enquanto colidiam com a margem e com pedras.

- Conseguimos chegar a tempo. Rápido, pule na água e não abra os olhos
   até ouvir minha voz te chamando. Quando chegar do outro encontraremos
   com a pessoa que lhe ensinará.

~ Moe então corre até a margem do rio e salta. Seu corpo some dentro das
    águas. ~

NandaRobaina maio 22nd 2015, 18:36

Ao perceber que a senhora tinha sumido, não havia ficado mais tão surpresa e nem assustada e logo seguiu a menina, acompanhando seus passos rápidos. Ao chegarem na margem do rio, ouve as instruções de Moe, e a vê saltar dentro do rio. Imaginou que alí deveria ser algo como um portal ou coisa parecida para outro plano. Mas sem perder muito tempo, saiu correndo em direção ao rio e fechou bem os olhos assim que saltou dentro dele, contudo, um pensamento vem em sua cabeça.

~ Por que não posso abrir os olhos? ~

Porém sem desobedecer Moe não os abre antes de ouvir a vos dela chamar.

**Arima** maio 23rd 2015, 16:18

07

Nanda pula nas águas negras do rio e seu corpo desaparece, assim como

o de Moe. Nanda sente seu corpo sendo arrastado por fortes correntes de

água e uma estranha formigação por todo o corpo. Sua noção de tempo

desaparece, impedindo-a de saber por quanto tempo ficou ali de baixo da

água. Até que finalmente ela escuta a voz de Moe a chamando, seguido de

dois braços a puxando para fora da água. Quando abre os olhos, avista um

homem de pele branca e cabelos negros a observando.

- Então foi você que veio para nosso plano. Senti uma estranha presença quando
   você estava falando com a velha, até ela me bloquear. Velha abusada. Qualquer
   dia eu atravesso o Rio para ter umas palavrinhas com ela. Enfim. Me chamo
   Eternal, sou o que chamam de guia desse mundo, embora aquela velha não goste
   muito de mim. Moe, já a trouxe, acho que pode nos deixar agora. Você jovem, o
   quer que eu lhe ensine para sua nova jornada?

NandaRobaina maio 23rd 2015, 17:09

Assim que sai do rio, sente-se um pouco enjoada, mas ao olhar para o rapaz esquece logo do mal estar, pois vê algo que a fez lembrar um anjo só que por sua vez era negro,mas logo pensa que não poderia ser pois ele está aqui , então percebe que o mesmo estava falando da velha que acabara de conversar antes de chegar ali, prestado atenção no que ele diz até que um pensamento vem em sua cabeça.

˜ Nossa eles se conhecem, bom espero que ele possa me ajudar mais que a senhora ˜

Então volta a prestar atenção no rapaz, esperando que ele possa ajudar, logo o mesmo lhe faz uma pergunta que responde sem pensar muito.

- Bom gostaria que você pudesse me ajudar a sobreviver, e se pudesse ao menos me dar uma direção eu serei muito grata. -

**Arima** maio 25th 2015, 15:20

08

- Se quer ajuda quanto à direção que deve seguir, a direção deve
   ser sempre para frente. Não importa o que aconteça à você, não
   importa se acha que vai morrer ou que não consegue mais, deve
   sempre seguir em frente. Quanto a ajuda-la a sobreviver, acho
   que posso lhe ensinar a fazer algo que não consegue muito bem
   nesse momento. Não chamar a atenção. Como já deve ter notado,
   sua aparência difere bem das pessoas nesse plano, portanto a
   habilidade que vou lhe ensinar é de diminuir sua presença, assim
   mesmo que esteja no meio de uma multidão, você passará quase
   despercebida no meio deles. Perceba que digo quase despercebida,
   não vá achar que ficará invisível, essa habilidade não sou eu que
   lhe dou. Deseja algo mais?

NandaRobaina maio 25th 2015, 15:55

Prestando atenção em cada detalhe dito pelo rapas, fica feliz por alguém podem ensinar-lhe algo, pois realmente achará útil, entretanto, reflete sobre o fato de todos com quem falou nunca serem não tão claras nas suas respostas.

~ Não é possível que ninguém aqui consegue me dar uma resposta direta, esse povo só me dificulta. Bom ao menos ele vai me ajudar a não ser "tão visível', já que não pode me ensinar a ser invisível...humm...mas será que alguém realmente pode....a segundo ele sim, mas quem?. ~

Voltando a interagir com o mundo externo, percebe que ficou por alguns minutos parada olhando superficialmente para o rapaz porem entretida com seus pensamento e logo quebra o silencio, balbuciando algumas palavras.

- Haaa...aaa, muito obrigada pela ajuda, bom gostaria que você me ensinasse tudo que for possível, é que não sei nada por aqui, e o quanto mais eu aprender, é melhor. -

**Arima** maio 25th 2015, 18:41

09

- Já lhe ensinei tudo que poderia aprender comigo desde o momento
que chegou aqui. Caso não tenha notado, nenhuma das pessoas ao
redor notou de forma significativa sua presença.

Nanda então olha para trás de Eternal e percebe algumas pessoas passando pela rua,

conversando entre si ou paradas, comprando algo de mercadores. Alguns poucos olhavam

para ela parada na margem do rio. E, ainda sim, os poucos que olhavam para

eles não davam muita importância e continuavam seguindo seus caminhos.

- Eternal, vou seguir meu caminho. Até a próxima e obrigada.

~ Moe se despede de Eternal, cumprimenta Nanda levemente com
a cabeça e em seguida pula novamente no Rio, desaparecendo
em seguida. ~

- Logo também terei que partir. Acredito que você conseguirá ficar bem
   num primeiro momento. Essa habilidade será desativada assim que eu partir,
   mas para reativa-la basta você mentalizar sua baixa presença perante as
   outras pessoas. Seguindo essa rua você vai para o centro da cidade, acredito
   que lá encontrará algo que lhe atraia a atenção. Se fosse fraca aquela velha
   nem teria o trabalho de tê-la mandado para cá. Até.

~ Eternal faz uma leve reverência para Nanda, se vira e sai andando com as
    mãos nos bolsos da calça, até desaparecer meio as pessoas. ~

NandaRobaina maio 26th 2015, 09:56

Abismada em já não se mais "tão visível", imagina que seria muito útil já que não gosta de ser o centro das atenções, logo um pensamento surge em sua cabeça, porem quando direciona seu olhar para o rapaz, percebe que o mesmo já havia ido embora então se pergunta.

~Puta que pariu, agora estou sozinha, bom ele disse que não poderia me tornar invisível, ele não... mas será mesmo que alguém pode, mas quem? ~

Sem perder muito tempo, e já que não conhecia nada por ali, não queria se arriscar, então, logo prefere voltar para o único lugar que possa talvez conseguir mais algumas respostas, assim vem em sua cabeça apenas uma pessoa, a velha que conversará quando chegou, e sem cogitar qualquer outra coisa, partiu em direção ao centro, até que percebeu alguns olhares, e lembrou do que Eternal havia dito e logo tratou de mentalizar sua baixa presença para não ser mais tão percebida e segue viagem.

**Arima** maio 26th 2015, 13:35

10

Cidade de Moonsun

Nanda se encontra no ponto 7 da cidade, onde Eternal se despede e desaparece

meio a multidão. Seguindo sua sugestão, Nanda segue descendo a rua em direção

à praça da cidade, em busca de mais informações para sua jornada.

Enquanto caminha pela rua, percebe que realmente as pessoas pouco olham para

ela, de fato meio que ignorando sua presença ali. Aproveita então para observar

as coisas do lugar, como lojas, casas e oficinas, nada extremamente diferente do

lugar de onde veio, a não ser pelas pessoas. Todas são muito parecidas com Eternal.

Algumas poucas são como Moe e a velha do outro lado do Rio, e percebe-se que

essas pessoas normalmente estão fazendo algo muito específico, como vender

poções, ervas ou itens raros. Isso se referindo às mulheres. Já os olhos normalmente

estão vendendo algum tipo de serviço, como guarda, assassinato, captura ou

mensageiro.

Nanda caminha por toda a rua observando todo tipo de coisa, até que enfim chega

à praça, um lugar aberto com um grande monumento no centro. Um homem

segurando uma espada e um escudo, todo de bronze. Na base do monumento, é

possível se ver alguns viajantes sentados, com suas mochilas, algumas pessoas

vendendo seus bens à outros viajantes e coisas do tipo. Ao ficar ali parada,

observando todo aquele cenário, uma coisa chama a atenção de Nanda.

Um senhor encapuzado, sentando em um banco próximo do monumento a

olhava atentamente.

NandaRobaina maio 26th 2015, 14:49

Chegando a praça, observa tudo, as pessoas o ambiente, e tenta forçar a memória para lembrar onde havia encontrado a velha da ultima vez, até que perde o foco ao sentir algo ou alguém a olhando, e procura o que seja. Assim que encontra, tenta encará-lo, porem não enxerga seus olhos por causa do capuz que o mesmo usava. Intrigada pôs ninguém mais ali a notara, vai em direção ao senhor e chegando próximo tenta um dialogo.

- Olá, o senhor procura alguma coisa, ou alguém, posso ajudar ? -

**Arima** maio 26th 2015, 19:21

11

Conforme Nanda se aproxima do homem, vai sentindo como se o olhar

que a encarava estivesse deixando-a pesada. Quanto mais se aproximava

maior era a dificuldade de dar o próximo passo. Quando finalmente chega

frente à pessoa encapuzada tenta o diálogo, mas a figura a sua frente

continua em silêncio por alguns minutos, até finalmente dizer algo.

- O que você faz aqui?

~ Uma voz masculina sai de dentro do capuz, forte e poderosa. ~

NandaRobaina maio 26th 2015, 22:39

Sentindo-se tensa com a situação, ainda sim não conseguia tirar os olhos do senhor encapuzado, até que a voz grossa do mesmo toma conta de toda sua cabeça, intrigada com a pergunta, não sabia se ele á conhecia ou se estava perguntando por perguntar ou sei lá mais o que passava na cabeça do velho, então logo trata de questionar o Sr. Capuz.

- Você me conhece, ou só está perguntando por perguntar?

Mesmo sem saber se queria mesmo que o cara á conhecesse, mantinha se firme a frente dele sem demonstrar nenhuma reação porem, sentia um certo frio na barriga e um cansaço enorme, mas não sabia se era por tudo que tinha passado até agora, ou se era pela presença estranha no senhor.

**Arima** maio 28th 2015, 13:44

12

- Pergunto pois você não pertence a este mundo. Logo não
deveria estar aqui. Eu conheço todos deste plano e não
conheço você. Portanto, o que faz aqui?

Conforme o homem ia falando, Nanda sente-se cada vez mais pesada.

Como se cada palavra que saia de dentro do capuz tivesse um peso

maior que a anterior.

NandaRobaina maio 28th 2015, 15:10

Sem saber o por que não consegue sustentar o olhar aos do senhor, e nem por que senti-se tão cansada, acha muito estranho toda a situação e não cogita a hipótese de que aquele homem poderia ser um bruxo ou alguma criatura ruim do lugar, todavia, só queria sair de perto dele, pois a estava desgastando física e emocionalmente, mas ainda precisava de respostas e não queria deixar nada passar, assim, logo questiona-o.

- Por que eu não deveria estar aqui? -

Mesmo aguardando uma resposta, não consegue se conter e continua a falar.

- Eu realmente queria poder responder o que o senhor pergunta, mas no momento não tenho respostas nem para mim, se você puder me esclarecer algumas coisas, eu ficaria muito grata. -

**Arima** maio 29th 2015, 09:22

13

Nanda permanece frente ao homem, aguentando aquela pressão que parecia

esmaga-la a qualquer momento. Alguns vários minutos depois, tempo que Nanda

não conseguiu quantificar direito, o homem se manifesta.

- Entendo. Então aquela velha e Eternal estão te guiando. Por isso
   senti algo estranho vindo de você. Ainda mais tentando andar
   por aí sem ser percebida. Muitos do que aprendem esta habilidade
   utilizam-na para o mal. Como guardião desse plano não posso
   permitir isso não acha?

~ O homem então retira o capuz, revelando seu rosto. Nanda percebe
    então que os olhos daquele homem se encontram completamente
    brancos. ~

- Sim, perdi minha visão a muito tempo atrás, quando ansiava por
   poder e mais poder. Após vagar pelas dimensões mais baixas
   entrei um ritual que me permitia entrar no mundo/dimensão dos
   deuses. Que ingênuo. Assim que lá cheguei e abri os olhos, os
   mesmos queimaram na hora, numa dor que não consigo descrever
   até hoje. Em seguida me expulsaram do plano. Por outro lado, esse
   rápido contato me deu acesso a alguns poderes interessantes. Desde
   então sou o guardião desse plano. Qual seu objetivo aqui?

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